Mad Max: Estrada da fúria é uma ópera rock.





"Estrada da Fúria" e uma ópera rock movida a sangue, metal, fogo, combustível e muita adrenalina que é obrigatória para todos os fãs de filmes de ação.
 O filme faz seu retorno à franquia, 36 anos após o original e épico Mad Max com Mel Gibson em 1979 e suas continuações em 1981 e 1985. Como os anteriores este remake se passa  em um mundo sem leis, num  futuro apocalíptico onde um herói selvagem e solitário que precisa lutar para sobreviver neste território hostil.


Um fato curioso e que o filme e roteiro foi escrito e produzido por George Miller, autor dos três primeiros filmes da série. Mas ele não e bem uma continuação ou refilmagem, e ao que tudo indica é um recomeço, uma criação nova e instigante que poderá gerar ótimas produções no futuro próximo.
E possível ate se esquecer de Mel Gibson. Max (Tom Hardy), conseguiu conduzir o personagem de forma perfeita. O filme começa com a prisão de Max por um bando da Cidadela, região dominada por Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne). George Miller conseguiu criar cenários e temas realmente assustadores, baseados na cultura e ideologia punk e steampunk com pesadas com impressionantes máquinas forjadas a ferro, correntes, calabouços, armas, corpos e almas deformados em um submundo com todo tipo de privações, isto tudo aliado a um deserto escaldante e infernal sem comida, água ou recursos, tão pouco resquícios de bondade ou humanidade de onde somente os fortes sobrevivem, e o reino da loucura impera.


A imperatriz Furiosa (Charlize Theron), e a líder de um pelotão de Joe, que se rebela contra o tirano e liberta as mulheres de seu chefe, que servem apenas para procriar. Este e o começo de uma perseguição feroz movida a rock, metal, sangue e fogo, com veículos tão monstruosos e destruidores quanto seus implacáveis e loucos homicidas motoristas, Mad Max  leva a loucura a um novo patamar transformando a franquia "Velozes e furiosos" em um passeio de bicicleta.
O futuro pertence aos loucos. Max se vê pego neste turbilhão e fica dividido entre seguir seu caminho sozinho ou “fazer a coisa certa”. Ao longo do seu caminho pela Estrada da Fúria, Max enfrenta todos os tipos de desajustados, deformados e sádicos que você pode imaginar.

 A trilha sonora e o ponto alto, enquanto perseguem Furiosa e Max, o bando de Immortan Joe usa como incentivo solos de guitarras e bateria, feitos de escravos presos aos carros. Inclusive a guitarra lança-chamas foi construída para o filme, funciona de verdade. É algo que, aliado aos motores dos carros, intensifica o ambiente absurdo de guerra e destruição. Tudo isso compõe esta bela opera metal banhada a diesel, areia e pura adrenalina.

O filme vem trazer de volta elementos que o cinema de ação vinha deixando de lado há tempos. Não importa se você é um fã das antigas ou está chegando agora. “Mad Max: Estrada da Fúria” é um filme eletrizante e de tirar o fôlego.
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Altair Militao

Sou um aficionado por computadores, internet, animes, musica j-pop, rock. filmes, series, cultura japonesa e ciências aplicadas. Alguns ate me chamam de nerd, mas na verdade sou apenas uma pessoa com conhecimentos avançados em determinadas áreas da ciência. Gosto de observar o comportamento humano e tentar compreender as pessoas, enfim tudo e de meu interesse pois a vida e um constante aprendizado.
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